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Um Pouco de Mim

José Nogueira Reishttp://josereis.planetaclix.pt/3.html;http://rjn.planetaclix.pt/index.html;

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Rua da Barreira, Nº12

Santa Eugénia[JdFSE1] 

5070-411

Índice

   Informações profissionais

   Ligações favoritas

   Contactos

   Projectos actuais

   Informações pessoais

   Interesses pessoais

 

Informações profissionais

 

 

Habilitações Académicas

2º Ano do Curso Complementar

Português, exame ADOC (Faculdade de Letras no Campo Alegre,  Porto )

Formação Profissional

Curso de Primeiros socorros Secretaria de Estado da Segurança Social e Prevenção no Trabalho

Curso de Jovem Empresário Agrícola Ministério da Agricultura

Curso de Aquisição de Competências Sócio Profissionais (PEFDS ) Sendo constituído por duas partes: Uma de Formação teórica com duração de 492horas, estando incluídas 120horas de informática, ministradas pelo Exmº Doutor António Mansilha; e a outra, de Formação Prática com duração de 168horas, correspondendo a um estágio, na entidade Junta de Freguesia S. Eugénia, exercendo as Funções de Toda a Parte Administrativa, Atendimento ao Público, ensaios, debates, levantamentos Sócio Culturais, Patrimoniais, Históricos, Estudos, Planos e Objectivos.

Formação Específica

Leitor Cobrador

Técnico Classificador de Vinhas

Animação Cultural

Promoção Cultural

Levantamento de Prédios Rústicos

Recenseamento Geral Agrícola

Censos

Previdência Social, direitos, deveres, legislação e novos documentos

Imobiliária

Vindima, transporte, legislação e fiscalização

Formação Autarca Autarcas, Autarquias, Municípios e Munícipes

Formação Autarca Protecção Civil

Colóquios, Retiros e Fóruns

2 de 1 semana cada 1 Seminário de Vila-Real(Padre Feitor Pinto ), incluía temas como: Historial do Cristianismo e das Religiões mais significativas; Cristianismo, outras religiões e liberdade de culto; Igreja e Estado; O cristão e a sociedade contemporânea; Paz, guerra, direitos universais do homem, Objectores de consciência , solidariedade e mecenato; Idealismo e Materialismo; Cristianismo e Marxismo.

Experiência Profissional

2002

Estágio na Junta de Freguesia de Santa Eugénia

2001

Censos

2000

Leitor de contadores eléctricos EDP(concelho de Alijó, Sabrosa e Murça )

1999

Escriturário Norte Frangos

1998

Vendedor Norte Frangos

1997

Vendedor Monteiro & Filhos

1996

Técnico Classificador de Vinhas (EDEM, Instituto do vinho e da vinha )

1995

Promotor Cultural Grupo Desportivo Cultural e Recreativo de StªEugénia

1994

Técnico de Armazém (Exportação ) Moto Meter

1993

 Imobiliária -  ( Madrid )

1992

  Mordomo -  ( Madrid )

1991

Barman ( Madrid ); Censos

Santa Eugénia.. 1

Índice. 1

Informações profissionais. 1

Habilitações Académicas. 1

Formação Profissional 1

Formação Específica. 1

Colóquios, Retiros e Fóruns. 2

Experiência Profissional 2

Cargo ou profissão. 3

Principais responsabilidades. 3

Departamento ou grupo de trabalho. 3

Ligações favoritas. 3

Contactos. 3

Endereço de correio electrónico. 3

Endereço na Web. 4

Telefone do escritório. 4

Projectos actuais. 4

Informações pessoais. 4

Interesses pessoais. 4

 

DE 1977 a 1992

Fui Empresário Agrícola, embora, por vezes, acumulasse com outras funções

1987

Recenseamento Geral Agrícola

DE 1984 a 1986

Mediador de Seguros Eagle Star

De 1979 a 1981

Educador de Adultos Ministério da Educação

1973

Levantamento de Propriedades Agrícolas Ministério das Finanças

DE 1972 a 1973

Escriturário Colégio Nossa Senhora da Boavista ( Vila Real )

De 1970 a 1972

Escriturário Casa do Povo de Santa Eugénia

Santa Eugénia.. 1

Índice. 1

Informações profissionais. 1

Habilitações Académicas. 1

Formação Profissional 2

Formação Específica. 2

Colóquios, Retiros e Fóruns. 2

Experiência Profissional 2

Cargo ou profissão. 4

Principais responsabilidades. 5

Departamento ou grupo de trabalho. 5

Ligações favoritas. 5

Contactos. 5

Endereço de correio electrónico. 5

Endereço na Web. 5

Telefone do escritório. 5

Projectos actuais. 5

Informações pessoais. 6

Interesses pessoais. 6

 

Teatro Autor, Co encenador e Actor

Co Fundador do Centro Cultural e Recreativo de StªEugénia

Co Fundador do Grupo Desportivo Cultural e Recreativo de StªEugénia

Co Fundador do Centro Social de StªEugénia

Direcção da Casa do Povo de StªEugénia

Assembleia                                  

Candidato a Assembleia de Freguesia

Candidato a Assembleia Municipal

Deputado da Assembleia Municipal

                                  de Freguesia

Militante de Partido Político

Sócio dos Bombeiros Voluntários de Alijó

                                  G.D.C.R.StªEugénia

                                  Cento Social    

Cooperador do Funcionário/Encarregado do Grémio dos Viniticultores

                                                                             dos CTT

                                  Estafeta dos CTT ( Carteiro )

Explicador

Participação em Torneios de Damas e Xadrez

Participação na 1ªVinord ( 3º Lugar Canções )

Participação no 1º FITEI ( Festival de Teatro de Expressão Ibérica )

Atleta de Futebol

Membro de Mesas da Assembleia de voto; Inclusive 16/12/2001 e 17/03/2002

Organização de várias excursões:

Santarém

Braga

Castelo Branco

Mirandela

Santiago de Compostela

Membro do Grupo Cristão «Oásis»

Delegado Político

Encontros de Municípios

Participei em várias iniciativas do INATEL

Co Fundador da Associação de ovinos e caprinos de Vila Real e Bragança

1968 Fundei e Redigi um jornal de turma (Gomes Teixeira)

1970 Co Fundador do Jornal menor, «O Plátano»

1974 - Participei Activamente nas campanhas de «Politização»

 

Cargo ou profissão

Escriturário

Principais responsabilidades

Toda a Parte Administrativa.

Departamento ou grupo de trabalho

Junta de Freguesia de Santa Eugénia

 

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Ligações favoritas

 

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   http://reis19.tripod.com/rnj

   http://hipyreis.tripod.com

   http://jose727.tripod.com

  

 

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Contactos

Endereço de correio electrónico

HipyReis@clix.pt

JNReis@clix.pt

Reis0@portugalmail.com

 

JNogueiraReis@sapo.pt

 

 

santaeugenia@santaeugenia.zzn.com

santabarbar@santaeugenia.zzn.com

nogueirareis@santaeugenia.zzn.com

JNRH@megamail.pt;

reisnogueirajose@megamail.pt.

 

 

Endereço na Web

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http://rnj.planetaclix.pt/index.html

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Telefone do escritório

259646486;

Telemóvel- 938415615

 

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Projectos actuais

   Entrar para o curso de Sociologia

Entrar na Faculdade

O Mundo Rural

 

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Informações pessoais

José Nogueira Reis

Data de Nascimento: 20/03/1953

Estado civil: Separado de Facto

B.I.nº3451368

Habilitações Literárias: 2º Ano do Curso Complementar, mais a Disciplina de Português, no exame A.D.O.C., na Faculdade de Letras

 

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Interesses pessoais

   Leitura

Teatro

Informática

Xadrez

Damas

Divertimento

Sociabilização

Escrever sobre temas, tais como:

     O Trabalho e a Personalidade

Realizado por:

José Nogueira dos Reis

O Trabalho e a Personalidade. 6

Introdução ao estudo da Personalidade. 7

Breve histórico. 7

Preâmbulo. 7

Tendências Filosóficas/Psicológicas. 7

Continuação. 7

Teorias de Formação. 7

Personalistas Americanos. 7

Pensar o Homem.. 8

Levantamento Temático. 8

Vontade e Liberdade como sua Propriedade. 8

Agir incondicionalmente supõe«Liberdade de vontade». 8

A liberdade é o princípio fundamental de toda a moralidade. 8

Vocabulário ou expressões mais usadas, na linguagem Kantiana. 8

Competências Profissionais. 8

Balanço de Competências Desenvolvidas ao Longo da Vida. 8

Aquisição de Competências Sócio-Profissionais. 9

Valores Profissionais. 9

Fenómenos Psíquicos. 9

Fenómenos Psíquicos, Manifestações. 9

O Conceito da Personalidade. 10

Inquérito de Qualidades Desenvolvidas numa Empresa. 10

.As Relações de Personalidade. 10

O Reflexo das Relações Objectivas. 10

As Relações Pessoais. 10

Filo e Ontológicamente. 10

 

Introdução ao estudo da Personalidade

Breve histórico

Originariamente, a palavra pessoa designava a máscara que o actor punha no rosto (latim, persona, litchina, no antigo russo, litchnost, no russo actual), passando depois a designar o actor e o seu papel: a pessoa do rei, do acusador, etc. Com o tempo a excepção da palavra estendeu-se ao mundo interior do indivíduo

Preâmbulo

Ao longo da evolução histórica, o trabalho modelou o homem; a sua acção determinante na formação da pessoa humana continua nos nossos dias. Esta é uma tese que tanto partilham filósofos e psicólogos materialistas como idealistas.

Estranho, é não abundarem trabalhos e/ou estudos interessados em mostrar as particularidades e as leis da génese das diversas qualidades da personalidade nas condições concretas do trabalho.

Tendências Filosóficas/Psicológicas.

Materialista: Esta por sua vez cindiu-se, em duas correntes. 1ª- assenta em posições biológicas; 2ª- assenta em posições sociológicas.

Continuação

Tendência idealista: è a ideia de unidade do espiritual e da pessoa, cujas raízes mergulham em Platão, que está na base da filosofia idealista moderna do personalismo.

Teorias de Formação

Na teoria dos grupos e dos indivíduos no processo de trabalho define-se a exposição relativa às qualidades da personalidade e da sua co-relação com o trabalho. Deva-se ter  especial atenção às qualidades que se inscrevem nos vários aspectos da estrutura funcional dinâmica da personalidade.

Personalistas Americanos

B. Bowne e J. Royce, fundadores do personalismo, consideram a personalidade uma substância «supra-individual», cuja mentalidade a manifesta, tanto em relação à essência física como à essência psíquica, na sua opinião, a substância da pessoa forma o «nódulo», que está rodeado de «esferas» empiricamente reconhecíveis: o temperamento, o carácter, as capacidades.

Pensar o Homem

Pertencente à ordem inteligível e pensado como ser fenoménico, pode acontecer ao mesmo tempo«pois que uma coisa na ordem dos fenómenos(...)esteja submetida a certas leis, de que essa mesma coisa ou ser em si, é independente, isso não contém a mesma contradição, porque no 1º caso o homem pensa-se afectado pelos sentidos e, portanto, como pertencente ao mundo inteligível.

Levantamento Temático

Vontade e Liberdade como sua Propriedade.

Agir incondicionalmente supõe«Liberdade de vontade»

A liberdade é o princípio fundamental de toda a moralidade

Vocabulário ou expressões mais usadas, na linguagem Kantiana

Boa-vontade Agir por puro respeito pela lei.

Razão prática dinamismo ou uso moral da razão.

Felicidade conjuntamente com a vontade constitui o Soberano Bem .

Respeito observância por respeito à lei; em conformidade c/a lei; por obediência à lei e não por outra razão.

Competências Profissionais

Capacidade de calculo

Capacidade de raciocínio

Capacidades criativas

Capacidades directamente ligadas ao trabalho

Capacidade de comunicação

Capacidades Pessoais/Interpessoais

Balanço de Competências Desenvolvidas ao Longo da Vida

Humanas

Aquisição de Competências Sócio-Profissionais

Desenvolvimento Pessoal

Atitudes e Comportamento

Comunicação e Relacionamento

Motivações

Mudança

Normas, Valores e Quadros de Referência

Valores Profissionais

Pessoas

 

 

Actividade Física

Bom Salário

Criatividade

Elevada Realização

Independência

Liderança

Prestigio

Risco

Segurança no Emprego

Trabalho com Pessoas

Fenómenos Psíquicos

1-     Processos Psíquicos

2-     Estados Psíquicos

3-     Propriedades Psíquicas

 

   Fenómenos Psíquicos, Manifestações

1-     Sensações, percepções, memória, reflexão, etc.

2-     Vigor, Fadiga, Actividade, Passividade, Irritabilidade, e os Diferentes Estados de Espirito

3-     Estas são mais estáveis, embora sejam variadas. As modificações pela evolução biológica do homem, compreendidas entre a nascença e a velhice. Mas são sobretudo modificações quando expostas a influências das condições sociais e da educação.

 O Conceito da Personalidade

Está intimamente ligado ao conceito de Ego

Inquérito de Qualidades Desenvolvidas numa Empresa

Total de Respostas- 233

Perseverança

71

30%

Iniciativa

38

16%

Constância no Esforço

32

14%

Coragem

28

12%

Resolução

19

08%

Organização

13

06%

Independência

13

06%

Desejo de Instrução

12

05%

Assiduidade

07

03%

Total

233

100[JdFSE2] %

 

.As Relações de Personalidade

Uma Relação Existe sempre em Função de Mim Mesmo.

O Animal não está em relação com o que quer que seja, não conhece qualquer relação.

Para o animal, as suas relações com os outros não existem como relações.

O Reflexo das Relações Objectivas

Pela consciência, no plano ontológico, como fenómeno psíquico.

E, no plano ontológico, como se sabe, não se pode qualificar de subjectivo, num fenómeno psíquico.

No plano ontológico, os fenómenos psíquicos, com inclusão das relações psíquicas são objectivas.

As Relações Pessoais

Quando conscientes, enquanto forma superior, que é pertença única do homem, das relações psíquicas, surgem num lugar onde se constituem as operações do«Eu» e do «Não-Eu».

A forma da Relação Pessoal que põe o Ego em evidência (ofensa, timidez, medo, etc.) é dado ao homem geneticamente.

Filo e Ontológicamente

A gama complexa das relações psíquicas que permitem compreender asa relações pessoais do homem no trabalho, chama-la-emos de «série genética das relações.

O ganido de um cão espancado, o bebé que deixa de chorar quando lhe mudam a fralda representam relações psíquicas extremamente primitivas.

Mas quando um cão baixa a cauda ao ver avançar um pau ou o bebé sorri ao ver aproximar-se a mãe, são relações um tanto mais complicadas incontestavelmente.

O Trabalho e a Personalidade. 6

Introdução ao estudo da Personalidade. 7

Breve histórico. 7

Preâmbulo. 7

Tendências Filosóficas/Psicológicas. 7

Continuação. 7

Teorias de Formação. 7

Personalistas Americanos. 7

Pensar o Homem.. 8

Levantamento Temático. 8

Vontade e Liberdade como sua Propriedade. 8

Agir incondicionalmente supõe«Liberdade de vontade». 8

A liberdade é o princípio fundamental de toda a moralidade. 8

Vocabulário ou expressões mais usadas, na linguagem Kantiana. 8

Competências Profissionais. 8

Balanço de Competências Desenvolvidas ao Longo da Vida. 8

Aquisição de Competências Sócio-Profissionais. 9

Valores Profissionais. 9

Fenómenos Psíquicos. 9

Fenómenos Psíquicos, Manifestações. 9

O Conceito da Personalidade. 10

Inquérito de Qualidades Desenvolvidas numa Empresa. 10

.As Relações de Personalidade. 10

O Reflexo das Relações Objectivas. 10

As Relações Pessoais. 10

Filo e Ontológicamente. 10

 

 

 

 

 

 

 

 

 

      Escrever temas, e/ou levantamentos, como:

Historial de Santa Eugénia:

1- Historial : Santa Eugénia, situa-se a cerca de 15km. De uma das saídas da I.P.4-Pópulo.

Tem a Área Aproximada de: 779 ha

AS Freguesias Limítrofes São: A Norte Pegarinhos; A Sul Carlão; A Este Candedo(esta do concelho de Mura); A Oeste Casas da Serra (lugar da freguesia de Carlão)

Orago: Santa Eugénia

1.2- Topónimo:Eugénia, de origem grega, significa Bem Vinda, Bem Aparecida, de Boa Linhagem

Os Primeiros Povos remontam ao período Megalitico;Comprova-o o facto de nas redondezas existirem ainda Pinturas Rupestres, Dolmens e Antas, aqui segundo se conta uma pintura Rupestre foi destruída aquando da busca de Volframio.Prova-o também o seu culto de origem sueva.Da época Romana existe, em pleno estado de conservação, uma «Fonte de Mergulho».

Figuras Ilustres, pré-25/4/1974: José Cunha Cardos ( Delegado de Saúde de Benguela), Homem de elevada filantropia, contribuiu para prolongar a vida de muitos habitantes desta freguesia.

Manuel José Guerra Santos Melo, responsável por: Luz eléctrica; Água Pública;Casa do Povo;Reparação da Capela de Santa Barbara, Igreja Matriz, Cemitério, Escolas.Para além da água ser explorada numa sua propriedade, ainda hoje, quando existe escassez de água, a sua família põe uma torneira de água a correr para toda a povoação.

Pós 25/4/1974:António Alves Martinho, Deputado na Assembleia da Repúbica;Manuel Adérito Figueira, Vareador do Pelouro de Obras na Câmara Municipal de Alijó;Elias Martins Eiras, Presidente da Junta de Freguesia;

José Nogueira dos Reis, figura de elevada filantropia,  contribuiu fortemente para o desenvolvimento cultural das gentes desta freguesia desde os jovens, aos adultos homem de um só caracter, de um só ser, fosse qual fosse a fase da vida por que estivesse a passar. Foi fundador e co fundador de todas as associações culturais, de solidariedade, associativas, desportivas e/ou recreativas. Refundou o teatro, deu educação a adultos, foi promotor cultural, fundador ( nesta freguesia ) do partido socialista, tendo contudo, sempre presente o desenvolvimento, independência e afirmação destas gentes. Homem de uma simplicidade fora do comum, aparecia e desaparecia, quase sem se dar por ele!!. Pessoa sempre pronta a compartilhar o seu conhecimento, nunca se esquivou a dar uma boa e útil informação, a procurar ele próprio informar-se para informar. Fruto do seu avanço, quer para a época, quer em relação aos seus conterrâneos, trilhou caminhos amargos, que só a ele prejudicaram, mas, que lhe serviram de ensinamento para segurar a queda de outros. Julgo mesmo, que o seu maior inimigo, foi o seu avanço. Para se saber um pouco mais de este«SENHOR», VISITEN-SE OS SEUS SITES:

http://nogueirareis.tripod.com; http://nogueirareis.tripod.com/alijo; http://nogueirareis.tripod.com/santaeugenia; http://reis19.tripod.com; http://reis19.tripod.com/jnr; http://reis19.tripod.com/rnj; http://reis19.tripod.com/reis19; http://jose727.tripod.com; http://hipyreis.tripod.com; http://josereis.planetaclix.pt; http://josereis.planetaclix.pt/reis. 

2- População:Habitantes-511

 Residentes-HM-410-H-191,( com mais de 18 anos);

Eleitores inscritos : 480 ( compreendidos entre os n.º 3 e 711) ;

Famílias-191

Alojamentos-223

Edificios-215

No reinado de D.Sancho II, Santa Eugénia, fazia parte do concelho de Alijó;

Em 1258, nas Inquisições de D.Afonso III, Aparece no concelho de Murça.

Em 1269, D.Afonso III, ao confirmar o foral de seu irmão, dado a Alijó, ainda inclui de forma condicional, Santa Eugénia no concelho de Alijó.

A verdade é que no recenseamento de 1530, (reinado de D.João III), Aparece no concelho de Murça.Só regressou a Alijó com a reforma administrativa de 1853.

3-Desenvolvimento Económico: O Sector Primário, é o mais importante. Produção de vinho do porto, moscatel, consumo, champanhe e Azeite.Tem aprox.uma área de 600ha com autorização de beneficio; a industria de transformação de azeitona, também tem significado. A «Casa Agrícola», empresa agrícola, dedicada à produção, transformação e comercio, é a maior produtora de riqueza, oferta de mão de obra e desenvolvimento técnico. Pela sua capacidade de inovação, predisposição para a ciência, sucesso e novas práticas adaptadas ao tradicional, é um caso a ter em conta, um exemplo a seguir, e, julgo que deveria ser divulgada e apoiada pelas instituições com responsabilidades governamentais, apresentando-a como «modelo» de práticas a seguir;Estou convencido de que é com medidas assim, mostrando e aconselhando o que há de bom, que esta região se desenvolve. A «Casa Agrícola», está sediada no Largo da Fonte, com os telf.s: 259646174; 259648110; 259648111; 259646180. Cafés e mercearias, vêm imediatamente a seguir.

Esta Aldeia, caracteriza-se também pela Formação que sempre procurou dar aos seus filhos.

3.2- Acção Social: A)Centro Social, Rua da Veiga, Nº10-telf.259645261

B) N /Existe

C) Extinta

D)Assistência Domiciliaria a cargo do Centro Social

3.3- Saúde: Centro de Saúde , rua da Veiga; telf.259645125

3.4-Ensino: Pré-Primária; Infantário; 1ºCiclo(Escola Primária)

Já houve Formação e Educação de Adultos.

4- Desenvolvimento e Turismo: Café Areias largo do Cruzeiro, Nº20;  telf.259645035

Café Grande Ponto rua central nº1, telf.259646214

Turismo Rural:  Quinta do Reconco; tef.259645311

4.1- Associações: Grupo Desportivo Cultural e Recreativo de Santa Eugénia

Actividades: Futebol de 11, 5, 7.

Damas, xadrez, cartas. Teatro, Festas e Bailes.

Restauração: Café Areias,Grande Ponto e Reconco.

4.4- Diversão: Grupo Desportivo,Cafés

Guia Turístico: Rio Tinhela;Cabeço de StªBarbara;Fonte de Mergulho; Lage do Concelho; Igreja Matriz;Capelas de: StªBarbara, Cemitério e Casa Santos Melo.Sede do Grupo Desportivo,Centro Dia, Casa da Família «Malheiro»( Brasonada),  hoje pertença da Junta de Freguesia.

5- Tradições: Para além das lendas religiosas, referentes a StªEugénia e StªBarbara, Há a lenda de um local denominado Rapalobos;Diz-se que um jovem foi «devorado por 2 lobos»,quando vinha de namorar de Pegarinhos.A Mãe aflita, chamou por ele, ele distraíndo-se foi «morto».

5.2- Festas e Romarias: StªBarbaraPenúltimo Domingo de Agosto;StªEugénia11 de Setembro;Carnaval;S.João e S.Pedro.

Feira:N/Existem

5.4- Danças e Cantares: Janeiras, Reis,Carnaval,S.João e S,Pedro.

Trajes: N/Existe especifico

5.6- Jogos Tradicionais : Jogo do Fito, a chona, da malha e da macaca;

6 Gastronomia : Pratos da Região : Enchidos ;

6.1-Pratos Típicos: Enchidos e toda a Cozinha duriense.Bebidas durienses.

6.2-Tradição vinícola: Maduro;Porto; Moscatel; Jeropiga.

6.3- Doçaria Tradicional: Mulato,Teixeira,cavacas e amêndoas cobertas.

Local de Venda: Feiras e Romarias

7- Artesanato :

7.1- Cestaria(Mestre,  senhor João Eiras); Tamancos ( Mestre, senhor José de Jesus Baptista) ;  Material utilizado: Pau de Amieiro e Castanho.

7.2-Brinquedos Tradicionais: A «Carroça»

Este Trabalho, foi realizado por José Nogueira dos Reis, a pedido da Junta de Freguesia de Santa Eugénia

 

                  

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Última revisão: data 16/04/2002

 


 [JdFSE1]C:\J.N.Reis\Título principal_ficheiros\Os meus documentos\Reis\Novo web\Página Web pessoal.htm

 [JdFSE2]Empresa Moderna

 
Fernando Pessoa 
 
 
 
 

ALBERTO CAEIRO
 
 
 
 

 

A água chia no púcaro que elevo à boca
 

A água chia no púcaro que elevo à boca.
«É um som fresco» diz-me quem me dá a bebê-la.
Sorrio. O som é só um som de chiar.
Bebo a água sem ouvir nada com a minha garganta.

"Poemas Inconjuntos". Poemas Completos de Alberto Caeiro. 

 

 
Remetente : Lorenza Lakimé Jareski 
smassaroni@gol.com.br

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Fernando Pessoa
 
 
 
 

A Chuva Desce a Ladeira
 
A  ÁGUA da chuva desce a ladeira. 
É uma água ansiosa. 
Faz lagos e rios pequenos, e cheira 
A terra a ditosa. 

Há muitos que contam a dor e o pranto 
De o amor os não qu'rer... 
Mas eu, que também não os tenho, o que canto
É outra coisa qualquer. 
 

 Remetente : Angela Campanha  
[ VOLTAR ][ PÁGINA PRINCIPAL ]
 
 

vreal003.jpg

 
Fernando Pessoa
 
 
 

A Aranha
 
A ARANHA do meu destino
Faz teias de eu não pensar.
Não soube o que era em menino,
Sou adulto sem o achar.
É que a teia, de espalhada
Apanhou-me o querer ir...
Sou uma vida baloiçada
Na consciência de existir.
A aranha da minha sorte
Faz teia de muro a muro...
Sou  presa do meu suporte.
 
 
 Remetente : Angela Campanha 
[ VOLTAR ][ PÁGINA PRINCIPAL ]
 
 



Ricardo Reis


A Abelha

A abelha que, voando, freme sobre A colorida flor, e pousa, quase Sem diferença dela À vista que não olha, Não mudou desde Cecrops. Só quem vive Uma vida com ser que se conhece Envelhece, distinto Da espécie de que vive. Ela é a mesma que outra que não ela. Só nós ó tempo, ó alma, ó vida, ó morte! Mortalmente compramos Ter mais vida que a vida.


* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *







Fernando Pessoa
 
 
Abat-Jour
 
A lâmpada acesa 
(Outrem a acendeu) 
Baixa uma beleza

Sobre o chão que é meu.
No quarto deserto
Salvo o meu sonhar,
Faz no chão incerto
Um círculo a ondear.

E entre a sombra e a luz
Que oscila no chão
Meu sonho conduz 
Minha inatenção.

Bem sei ... Era dia
E longe de aqui...
Quanto me sorria
O que nunca vi!

E no quarto silente
Com a luz a ondear
Deixei vagamente
Até de sonhar...
 

 
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
 


 
 

 

Historial de Santa Eugénia:

1- Historial : Santa Eugénia, situa-se a cerca de 15km. De uma das saídas da I.P.4-Pópulo.

Tem a Área Aproximada de: 779 ha

AS Freguesias Limítrofes São: A Norte Pegarinhos; A Sul Carlão; A Este Candedo(esta do concelho de Mura); A Oeste Casas da Serra (lugar da freguesia de Carlão)

Orago: Santa Eugénia

1.2- Topónimo:Eugénia, de origem grega, significa Bem Vinda, Bem Aparecida, de Boa Linhagem

Os Primeiros Povos remontam ao período Megalitico;Comprova-o o facto de nas redondezas existirem ainda Pinturas Rupestres, Dolmens e Antas, aqui segundo se conta uma pintura Rupestre foi destruída aquando da busca de Volframio.Prova-o também o seu culto de origem sueva.Da época Romana existe, em pleno estado de conservação, uma «Fonte de Mergulho».

Figuras Ilustres, pré-25/4/1974: José Cunha Cardos ( Delegado de Saúde de Benguela), Homem de elevada filantropia, contribuiu para prolongar a vida de muitos habitantes desta freguesia.

Manuel José Guerra Santos Melo, responsável por: Luz eléctrica; Água Pública;Casa do Povo;Reparação da Capela de Santa Barbara, Igreja Matriz, Cemitério, Escolas.Para além da água ser explorada numa sua propriedade, ainda hoje, quando existe escassez de água, a sua família põe uma torneira de água a correr para toda a povoação.

Pós 25/4/1974:António Alves Martinho, Deputado na Assembleia da Repúbica;Manuel Adérito Figueira, Vareador do Pelouro de Obras na Câmara Municipal de Alijó;Elias Martins Eiras, Presidente da Junta de Freguesia;

José Nogueira dos Reis, figura de elevada filantropia,  contribuiu fortemente para o desenvolvimento cultural das gentes desta freguesia desde os jovens, aos adultos homem de um só caracter, de um só ser, fosse qual fosse a fase da vida por que estivesse a passar. Foi fundador e co fundador de todas as associações culturais, de solidariedade, associativas, desportivas e/ou recreativas. Refundou o teatro, deu educação a adultos, foi promotor cultural, fundador ( nesta freguesia ) do partido socialista, tendo contudo, sempre presente o desenvolvimento, independência e afirmação destas gentes. Homem de uma simplicidade fora do comum, aparecia e desaparecia, quase sem se dar por ele!!. Pessoa sempre pronta a compartilhar o seu conhecimento, nunca se esquivou a dar uma boa e útil informação, a procurar ele próprio informar-se para informar. Fruto do seu avanço, quer para a época, quer em relação aos seus conterrâneos, trilhou caminhos amargos, que só a ele prejudicaram, mas, que lhe serviram de ensinamento para segurar a queda de outros. Julgo mesmo, que o seu maior inimigo, foi o seu avanço. Para se saber um pouco mais de este«SENHOR», VISITEN-SE OS SEUS SITES:

http://nogueirareis.tripod.com; http://nogueirareis.tripod.com/alijo; http://nogueirareis.tripod.com/santaeugenia; http://reis19.tripod.com; http://reis19.tripod.com/jnr; http://reis19.tripod.com/rnj; http://reis19.tripod.com/reis19; http://jose727.tripod.com; http://hipyreis.tripod.com; http://josereis.planetaclix.pt; http://josereis.planetaclix.pt/reis.  

2- População:Habitantes-511

 Residentes-HM-410-H-191,( com mais de 18 anos);

Eleitores inscritos : 480 ( compreendidos entre os n.º 3 e 711) ;

Famílias-191

Alojamentos-223

Edificios-215

No reinado de D.Sancho II, Santa Eugénia, fazia parte do concelho de Alijó;

Em 1258, nas Inquisições de D.Afonso III, Aparece no concelho de Murça.

Em 1269, D.Afonso III, ao confirmar o foral de seu irmão, dado a Alijó, ainda inclui de forma condicional, Santa Eugénia no concelho de Alijó.

A verdade é que no recenseamento de 1530, (reinado de D.João III), Aparece no concelho de Murça.Só regressou a Alijó com a reforma administrativa de 1853.

3-Desenvolvimento Económico: O Sector Primário, é o mais importante. Produção de vinho do porto, moscatel, consumo, champanhe e Azeite.Tem aprox.uma área de 600ha com autorização de beneficio; a industria de transformação de azeitona, também tem significado. A «Casa Agrícola», empresa agrícola, dedicada à produção, transformação e comercio, é a maior produtora de riqueza, oferta de mão de obra e desenvolvimento técnico. Pela sua capacidade de inovação, predisposição para a ciência, sucesso e novas práticas adaptadas ao tradicional, é um caso a ter em conta, um exemplo a seguir, e, julgo que deveria ser divulgada e apoiada pelas instituições com responsabilidades governamentais, apresentando-a como «modelo» de práticas a seguir;Estou convencido de que é com medidas assim, mostrando e aconselhando o que há de bom, que esta região se desenvolve. A «Casa Agrícola», está sediada no Largo da Fonte, com os telf.s: 259646174; 259648110; 259648111; 259646180. Cafés e mercearias, vêm imediatamente a seguir.

Esta Aldeia, caracteriza-se também pela Formação que sempre procurou dar aos seus filhos.

3.2- Acção Social: A)Centro Social, Rua da Veiga, Nº10-telf.259645261

B) N /Existe

C) Extinta

D)Assistência Domiciliaria a cargo do Centro Social

3.3- Saúde: Centro de Saúde , rua da Veiga; telf.259645125

3.4-Ensino: Pré-Primária; Infantário; 1ºCiclo(Escola Primária)

Já houve Formação e Educação de Adultos.

4- Desenvolvimento e Turismo: Café Areias largo do Cruzeiro, Nº20;  telf.259645035

Café Grande Ponto rua central nº1, telf.259646214

Turismo Rural:  Quinta do Reconco; tef.259645311

4.1- Associações: Grupo Desportivo Cultural e Recreativo de Santa Eugénia

Actividades: Futebol de 11, 5, 7.

Damas, xadrez, cartas. Teatro, Festas e Bailes.

Restauração: Café Areias,Grande Ponto e Reconco.

4.4- Diversão: Grupo Desportivo,Cafés

Guia Turístico: Rio Tinhela;Cabeço de StªBarbara;Fonte de Mergulho; Lage do Concelho; Igreja Matriz;Capelas de: StªBarbara, Cemitério e Casa Santos Melo.Sede do Grupo Desportivo,Centro Dia, Casa da Família «Malheiro»( Brasonada),  hoje pertença da Junta de Freguesia.

5- Tradições: Para além das lendas religiosas, referentes a StªEugénia e StªBarbara, Há a lenda de um local denominado Rapalobos;Diz-se que um jovem foi «devorado por 2 lobos»,quando vinha de namorar de Pegarinhos.A Mãe aflita, chamou por ele, ele distraíndo-se foi «morto».

5.2- Festas e Romarias: StªBarbaraPenúltimo Domingo de Agosto;StªEugénia11 de Setembro;Carnaval;S.João e S.Pedro.

Feira:N/Existem

5.4- Danças e Cantares: Janeiras, Reis,Carnaval,S.João e S,Pedro.

Trajes: N/Existe especifico

5.6- Jogos Tradicionais : Jogo do Fito, a chona, da malha e da macaca;

6 Gastronomia : Pratos da Região : Enchidos ;

6.1-Pratos Típicos: Enchidos e toda a Cozinha duriense.Bebidas durienses.

6.2-Tradição vinícola: Maduro;Porto; Moscatel; Jeropiga.

6.3- Doçaria Tradicional: Mulato,Teixeira,cavacas e amêndoas cobertas.

Local de Venda: Feiras e Romarias

7- Artesanato :

7.1- Cestaria(Mestre,  senhor João Eiras); Tamancos ( Mestre, senhor José de Jesus Baptista) ;  Material utilizado: Pau de Amieiro e Castanho.

7.2-Brinquedos Tradicionais: A «Carroça»

Este Trabalho, foi realizado por José Nogueira dos Reis, a pedido da Junta de Freguesia de Santa Eugénia

 

 


CIÊNCIAS DA COGNIÇÃO
NO FINAL DO SÉCULO XX



Ministério da Ciência e da Tecnologia   FCT

Expo 98   Ministério da Cultura

Visitas desde 14 Fev 2000



    A Ciência Cognitiva é uma área de investigação pluridisciplinar cuja finalidade é o estudo da natureza e dos mecanismos da mente e da cognição humanas; nela confluem assim disciplinas diversas como a Neurociência, a Inteligência Artificial, a Informática, a Filosofia da Mente e da Linguagem, a Linguística, a Psicologia Cognitiva e do Desenvolvimento, a Lógica-Matemática, e outras. Trata-se de uma área científica recente que tem vindo a adquirir uma projecção crescente na cena internacional, e que é importante introduzir e desenvolver em Portugal; as Conferências de Ciência Cognitiva visam contribuir para este último propósito.

    As Conferências de Ciência Cognitiva consistem num conjunto integrado de eventos públicos materializados num conjunto integrado de publicações. Decorrem ao longo de todo o ano de 1998 em diversas partes do território nacional; e nelas tomam parte quer investigadores nacionais de diversas áreas quer especialistas internacionais de primeira linha.

    As Conferências de Ciência Cognitiva são organizadas pela Sociedade Portuguesa de Filosofia, representada por António Marques, João Branquinho e João Sàágua, sob o alto patrocínio do Ministério da Ciência e Tecnologia, da Expo'98, e do Ministério da Cultura; colaboram igualmente na iniciativa a Universidade de Lisboa, a Universidade Nova de Lisboa, a Universidade de Évora, a Universidade do Porto e a Universidade de Coimbra.



Universidade de Lisboa Universidade Nova de Lisboa Universidade de Évora Universidade do Porto Universidade de Coimbra


Disputatio | Revista Internacional de Filosofia Analítica


Eventos | Publicações


Página criada por Desidério Murcho em 9 Jan 1998.
Última actualização: 29 Set 1999

intelectu
Intelectu no 1 - Fevereiro de 1999
artigos


Etimologia do disparate: filosofia, paradoxos e falácias
Desidério Murcho

A tarefa de ensinar e divulgar a filosofia não é tarefa fácil. Em particular, não é fácil redigir manuais do ensino secundário que possam constituir, para alunos e professores, instrumentos valisos de trabalho. O manual a que faço referência nestas páginas resulta sem dúvida da vontade de transmitir o melhor possível o gosto pela filosofia e terá sido redigido com o cuidado que tão nobre tarefa merece. Infelizmente, há pelo menos um erro científico grave e incontroverso neste manual. O meu objectivo é mostrar de que erro se trata e reflectir um pouco sobre o que a existência deste erro significa.

Na página 71 do manual do 11.o ano do ensino secundário intitulado Pensar e Ser, de Fátima Alves, José Arêdes e José Carvalho apresenta-se como exemplo de uma falácia o que é conhecido como paradoxo de Epiménides e que os autores baptizaram como «sofisma de Epiménides». Este é apenas um exemplo da infelizmente medíocre cultura filosófica nacional. Outro exemplo encontra-se no famigerado Grande Dicionário da Língua Portuguesa de Cândido de Figueiredo, onde a definição dada de paradoxo é «opinião contrária à opinião comum». Esta mesmíssima expressão surge aliás no menos badalado mas muito melhor Grande Dicionário da Língua Portuguesa de José Pedro Machado (que merecia, aliás, uma edição electrónica mas, claro, sem as fantasias gráficas com que inutilizaram o Cândido de Figueiredo). Já o Dicionário da Língua Portuguesa, da Porto Editora (que, modestamente, não se titula de «grande»), resolveu inovar e afirma que um paradoxo é uma «opinião contrária ao sentir comum», inovação imediatamente copiada pelo recente Dicionário Universal da Língua Portuguesa, da Texto Editora.

Os engenheiros informáticos sabem que uma maneira simples de descobrir se um certo fragmento de código de programação foi copiado é procurar erros iguais: a probabilidade de se cometer duas vezes certos tipos de erro é de tal forma pequena que a hipótese de ter sido uma coincidência é muito menor do que a hipótese de cópia. Acredito seriamente que este heideggerianismo das etimologias aplicado à definição de paradoxo, com os resultados infelizes que estão à vista, tem de ter uma origem comum. Mas não sei, infelizmente, qual é.

Nestas páginas, vou discutir esta definição errada de paradoxo, a confusão inacreditável entre o conceito de paradoxo e o de falácia e a importância deste estado de coisas para a situação da cultura filosófica portuguesa. Para isso, claro, terei de lhe oferecer, caro leitor, uma caracterização precisa do conceito de paradoxo e do conceito de falácia. Pelo caminho ficará também uma discussão da importância destes conceitos para uma cultura filosófica lúcida e informada.


O que é uma falácia?

Uma falácia é um raciocínio logicamente inválido. Um raciocínio logicamente inválido é um raciocínio errado: um raciocínio que não conduz à verdade, ainda que as premissas nas quais se baseia sejam todas verdadeiras. Por exemplo, se eu afirmar que todos os animais rugem porque todos os leões rugem e todos os leões são animais, estarei a evocar premissas verdadeiras para sustentar a minha ideia tola de que todos os animais rugem (talvez porque acredito que o meu canário ruge às escondidas). Essas premissas são: «todos os leões rugem» e «todos os leões são animais». No entanto, claro, a minha conclusão («todos os animais rugem») é falsa. O que correu mal? O meu raciocínio: é um mau raciocínio, como se pode demonstrar facilmente.

Qualquer pessoa percebe intuitivamente o que é um mau raciocínio. Mas há certas subtilezas que provocam sempre alguma confusão. Que subtilezas são essas? Trata-se de dois factos: os raciocínios errados podem ter conclusões verdadeiras (ao contrário do que acontece no nosso exemplo dos leões); e os raciocínios válidos ou correctos podem ter conclusões falsas. Quando se diz isto às pessoas elas respondem sempre: mas então para que serve a lógica? Se os bons raciocínios podem ter conclusões falsas e se os maus podem ter conclusões verdadeiras! Mais vale ir ao futebol, onde é tudo afinal a brincar...

A verdade, no entanto, é que as coisas em filosofia e em lógica não são a brincar, como no futebol, e são razoavelmente mais subtis, apesar de possivelmente mais fáceis de perceber. Senão, vejamos. Que raciocínios válidos ou correctos podem ter conclusões falsas? Resposta: aqueles que partirem de premissas falsas. Não admira: se partimos de falsidades, por melhor que seja o raciocínio, é natural que cheguemos a falsidades; estranho seria que assim não fosse. Por mais que nos esmeremos a fazer o almoço de Domingo, se os ingredientes forem maus, o almoço será mau.

E o outro caso? Como explicar que os maus raciocínios possam conduzir a conclusões verdadeiras? Bom, da mesma maneira que explicamos como podemos acabar por ir parar aonde queríamos apesar de não sabermos o caminho: por puro acaso. Num argumento inválido com uma conclusão verdadeira as premissas não sustentam de facto a conclusão: chegámos àquela conclusão por sorte. Mas quando uma conclusão não é realmente sustentada pelas suas premissas, não podemos ter a certeza de que é verdadeira, uma vez que não temos dados relevantes que sustentem a nossa crença de que é verdadeira: os dados que temos não sustentam realmente a nossa crença, apenas parecem fazê-lo.

Por isso, apesar de os raciocínios ou argumentos inválidos poderem conduzir a conclusões verdadeiras e apesar de os argumentos válidos poderem conduzir a conclusões falsas, a importância da lógica (que nos permite distinguir os raciocínios correctos dos incorrectos) e da verdade (que nos permite partir de premissas verdadeiras) é central. Só com raciocínios correctos que partem de premissas verdadeiras temos a garantia de chegar a conclusões verdadeiras.

O que é então uma falácia? Já dissemos que uma falácia é um raciocínio errado (a que também se pode chamar incorrecto e que em termos técnicos é conhecido como inválido). Mas nem todos os raciocínios errados são falácias, apesar de todas as falácias serem raciocínios errados. Para que um argumento errado seja uma falácia é necessário que pareça um raciocínio válido: e é esta característica que faz das falácias um conceito, em certa medida, extra-lógico, um conceito quase psicológico (no entanto, pelo menos parcialmente, é possível explicar em termos estritamente lógicos esta semelhança que nos faz, psicologicamente, tomar como válidos certos raciocínios inválidos). O conceito de falácia é assim um conceito importante não tanto em lógica, onde os argumentos ou são correctos ou incorrectos e não há lugar a considerações psicológicas, mas antes em lógica informal ou retórica, onde tais considerações são extremamente importantes.


O que é um paradoxo?

E o que é afinal um paradoxo? Um paradoxo é um raciocínio que, tanto quanto conseguimos perceber, é válido e que, tanto quanto conseguimos perceber, parte de premissas verdadeiras, mas que no entanto nos conduz a um resultado inaceitável. Já se está a ver o erro monstruoso que consiste em confundir paradoxos com falácias: a condição de possibilidade da existência de um paradoxo genuíno é este não ser uma falácia. Se um raciocínio for falacioso, não pode ser um paradoxo e se for um paradoxo genuíno não pode ser falacioso.

Os paradoxos são em geral enunciados através da proposição aparentemente pacífica que conduz a resultados inaceitáveis. Mas que resultados inaceitáveis são estes? O resultado paradoxal é a auto-contradição. Para explicar o que é a auto-contradição tenho de explicar primeiro o que é a contradição, como é óbvio. E o que é isso? Bom, todos nós temos uma ideia intuitiva do que é uma contradição: acusamos alguém de se contradizer quando afirma agora uma coisa que é a negação do que afirmou antes (como é, tipicamente, o caso dos políticos e dos dirigentes «desportivos»). Uma contradição é uma relação lógica existente entre duas proposições. Duas proposições são contraditórias quando a verdade de uma implica a falsidade da outra e vice-versa. Por exemplo, a frase «a vida não tem sentido» (um enunciado tipicamente existencialista) é contraditória com a frase «a vida tem sentido». Mesmo que não saibamos qual das duas frases é verdadeira, sabemos que se a primeira for verdadeira, a segunda será falsa; e que se a segunda for verdadeira, a primeira será falsa.

A auto-contradição é a situação paradoxal na qual uma frase é contraditória consigo mesma. Assim, quando temos uma frase contraditória e procuramos saber o seu valor de verdade, deparamos sempre com a seguinte situação: quando partimos do princípio de que ela é verdadeira, concluímos que é falsa; e quando partimos do princípio que ela é falsa, concluímos que é verdadeira. Incrível, não é? Dá até a impressão que tal monstruosidade não pode existir. Mas existe: são os paradoxos.


Paradoxos e falsos paradoxos

Vamos então ver alguns exemplos de paradoxos e de falsos paradoxos. Imagine o leitor que encontrava a seguinte frase no jornal da manhã: «esta frase é falsa». Se o leitor tiver o hábito, aliás saudável, de desconfiar do valor de verdade de tudo o que lê no jornal, perguntar-se-ia certamente: será esta frase verdadeira? Imaginemos que sim. Bom, se a frase for verdadeira, verifica-se aquilo que ela afirma, certo? Mas a frase afirma dele mesma que é falsa. Logo, se for verdadeira, é falsa. E se for falsa? Bom, se for falsa não se verifica aquilo que ela afirma. Mas a frase afirma dela mesma que é falsa. Logo, se for falsa é verdadeira.

Chegámos então ao resultado paradoxal: a frase é verdadeira se for falsa e é falsa se for verdadeira. Abreviadamente, costumamos dizer que a frase é verdadeira se, e só se, for falsa. Este é o resultado que qualquer paradoxo tem de produzir; se não o produzir não é um paradoxo, apesar de poder ser confundido com um paradoxo. Por exemplo, na página 71 do manual de Fátima Alves, José Arêdes e José Carvalho, no qual se apresenta o paradoxo de Epiménides como um exemplo de uma falácia, a formulação escolhida pelos autores é a seguinte:

o sofisma de Epiménides, poeta cretense do século VI a.C., que afirmou: «todos os cretenses são mentirosos». Ora, atendendo a que ele próprio era cretense, será o enunciado verdadeiro?

É deplorável a capacidade inventiva dos autores, que os fez transformar o conhecido paradoxo do mentiroso num «sofisma» ou falácia. O leitor já sabe que a condição de possibilidade para que algo seja um paradoxo é não ser uma falácia, de forma que esta confusão entre as duas categorias é um erro científico muito grave. Mas é também interessante verificar que a formulação clássica do paradoxo do mentiroso, apresentada pelos autores, não é, na verdade, um paradoxo!

Repare-se: Epiménides afirma que todos os cretenses são mentirosos. Mesmo que admitamos que por «mentirosos» se quer dizer «pessoas que nunca dizem a verdade» (o que constitui, convenhamos uma definição estranhíssima de mentiroso), não se consegue gerar nenhum paradoxo. Ora veja lá: admitamos que o que Epiménides disse é verdade; daí segue-se todos os cretenses são mentirosos; logo, o que ele diz, porque é cretense, é falso. Logo, se o que ele diz é verdade, é falso. Admitamos agora que o que Epiménides disse é falso. Se o que ele disse é falso, a negação do que ele disse é verdade. A negação do que ele disse é «alguns cretenses não são mentirosos». Mas não há nenhum problema em admitir que Epiménides é cretense e que alguns cretenses não são mentirosos. Na verdade, Epiménides, ao afirmar que todos os cretenses são mentirosos, está a pregar-nos uma grande mentira: a verdade é que alguns cretenses não o são. E uma vez que ele nos está a mentir, ele é que é mentiroso!

Conclusão: não se trata de um paradoxo. Se raciocinarmos disciplinada e sistematicamente descobrimos que afinal a afirmação de Epiménides tem de ser falsa. Se fosse um paradoxo, a sua afirmação não podia ser verdadeira nem falsa.

Mas então, perguntará o leitor, por que razão se formulava tradicionalmente desta forma errada o paradoxo do mentiroso? Porque se errava ao raciocinar! A negação da afirmação «todos os cretenses são mentirosos» é, como disse acima, «alguns cretenses não são mentirosos»; mas é fácil errar e pensar que a sua negação é antes «nenhum cretense é mentiroso». Por que razão esta última não é a negação da outra? É simples: a negação de uma frase qualquer tem de ter o valor de verdade oposto a essa frase, como é óbvio. Se a frase «todos os portugueses são altos» é verdadeira, a sua negação tem de ser falsa e vice-versa. Mas agora repare que, apesar de esta frase ser falsa (como é óbvio, nem todos os portugueses são altos), a frase «nenhum português é alto» é também falsa. Logo, apesar de esta última parecer intuitivamente constituir a negação da primeira, não o é de facto. Este facto simples já era conhecido por Aristóteles, que chamou «contrárias» a estas frases que não são a negação uma da outra. Às frases que se negam mutuamente chamou Aristóteles «contraditórias».


A etimologia do disparate

Agora que o leitor tem uma ideia clara do que é um paradoxo e do que é uma falácia, está apto a compreender o significado cultural da definição de paradoxo que surge nas obras portuguesas de referência e no manual escolar referido. A característica geral da definição de paradoxo que surge nestas obras (nas quais se inclui a enciclopédia de filosofia da Verbo, a Logos) é o recurso à etimologia. «Paradoxo» quer dizer literalmente, segundo a etimologia grega, «contra a opinião». Está tudo muito bem. Que este seja o único conceito que surge num dicionário da língua portuguesa, ainda que se intitule de «grande», ainda se desculpa; mas que em obras de referência e em manuais escolares a mesma má definição seja apresentada ao leitor como informação fidedigna é um crime cultural.

Um estudante de filosofia que não sabe distinguir um paradoxo de uma falácia é como um estudante de música que não sabe distinguir as cordas dos metais, ou um estudante de medicina que não distingue o fígado da bexiga. Como é óbvio, um estudante que não distingue um paradoxo de uma falácia tem altas probabilidades de cometer falácias; e será também muito provavelmente incapaz de examinar de forma correcta os problemas filosóficos, uma vez que estes têm muitas vezes um carácter paradoxal. Da filosofia espera-se que ofereça aos que a estudam lucidez e claridade no pensamento; mas enquanto se confundirem dois dos seus conceitos mais básicos, não se pode esperar senão confusão e erro.

A riqueza de uma cultura patenteia-se na riqueza da sua língua; e a riqueza de uma língua manifesta-se na capacidade para exprimir conceitos complexos, subtis e importantes. Cercear esta riqueza é impedir o pensamento e o desenvolvimento cultural, é impedir os portugueses de dialogar com o mundo cultural, obrigando-os à clausura de uma provinciana cultura de realejo, fechada ao mundo e à criatividade. Mas quem sabe? talvez o objectivo seja mesmo esse.

Desidério Murcho
desiderio.murcho@kcl.ac.uk

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