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Obras integrais de autores portugueses

António Cabral

António Cabral (António Joaquim Magalhães Cabral) nasceu em Castedo do Douro (Alijó), em 30-04-1931. Tem o Curso Teológico do Seminário de Vila Real e a licenciatura em Filosofia pela Universidade do Porto. Além de professor, tem jornadeado pelo país (centros culturais, escolas do ensino básico, secundário e universitário) e pelo estrangeiro, mormente pela Galiza, falando sobre os temas que lhe são preferidos: literatura, jogos populares e pedagogia do jogo. Na área pedagógica, é membro do Conselho de Redacção da revista galaico-portuguesa O Ensino.

Como animador cultural, destaca-se o ter sido fundador do Centro Cultural Regional de Vila Real (1979) de que foi o Presidente da Direcção até 1991. É sobretudo na investigação e organização de festas de jogos populares que a sua acção tem sido mais destacada, mesmo depois de 1991, ano em que passou a ser o Presidente da Assembleia Geral do CCRVR. "Expert" do Conselho da Europa no II Estágio Alternativo Europeu sobre desportos tradicionais e jogos populares (Lamego, 1982) e principal responsável pela organização dos Jogos Populares Transmontanos e Jogos Populares Galaico-Transmontanos, com início, respectivamente em 1977 e 1983. No âmbito do CCRVR fomentou a vida associativa, promovendo numerosos encontros de associações. No FAOJ (Fundo de Apoio aos Organismos Juvenis), que antecedeu o Instituto da Juventude, desempenhou os cargos de Delegado do Distrito de Vila Real e Coordenador da Zona Norte (1974-76). É Presidente da Direcção da Associação Nacional de Animadores Socioculturais, fundada em 1995, e, desde Março de 1996, Delegado do INATEL no Distrito de Vila Real.

No domínio das letras e das artes, fundou em Vila Real a revista Setentrião (1962) e Tellus, de que foi o primeiro Director (1978), e o mensário Nordeste Cultural (1980). Promoveu, através do Centro Cultural Regional de Vila Real, encontros de escritores e jornalistas de Trás-os-Montes e Alto Douro (Vila Real, 1981), Chaves (1983), Bragança, Mirandela e Miranda do Douro (1984), Lamego, Régua e Alijó (1985), Vila Real (1997). Agraciado com as Medalhas de Prata de Mérito Municipal de Alijó (1985) e de Vila Real (1990).

Livros publicados:

Poesia: Sonhos do meu Anjo (Vila Real, 1951), O Mar e as Águias (Porto, 1956), Falo-vos da Montanha (Vila Real, 1958), A Flor e as Palavras (1º prémio do SNI, Lisboa, 1960), Poemas Durienses (Vila Real, 1963), Os Homens Cantam a Nordeste (Tomar, 1967), Quando o Silêncio Reverdece (Porto, 1971), Emigração Clandestina (Coimbra, 1977), Aqui, Douro (Lisboa, 1979), Entre o Azul e a Circunstância (Vila Real, 1983), Novos Poemas Durienses (Vila Real, 1993), Bodas Selvagens (Porto, 1997), Antologia dos Poemas Durienses (Chaves, 1999).

Ficção: Festa em Setembro (contos Vila Real, 1983), Memória Delta (romance Lisboa, 1990), A Noiva de Caná (romance Lisboa, 1995). A publicar: A Mulher e a Cobra (contos).

Teatro: O Herói (2º prémio da Academia Teresopolitana de Letras, II Festival Brasileiro de Literatura, 1964), Temos Tempo, Matilde (Vila Real, 1976), A Linha e o Nó (Coimbra, 1977), Sete Peças em um Acto (quatro peças Coimbra, 1977), Semires, (Vila Real, 1994). Várias peças inéditas.

Ensaio: (literário, psicológico, etnológico e epistemológico): História da Literatura Portuguesa Época Medieval (Porto, 1965), Morfologia Literária (Porto, 1971), Miguel Torga, o Orfeu Rebelde (Vila Real, 1977), Os Jogos Populares e o Ensino (Vila Real, 1981), Cancioneiro Popular Duriense (Lisboa, 1983), Jogos Populares Portugueses (Porto, 1986), Os Jogos Populares Onze Anos de História: 1977-1988 (Vila Real, 1988), Teoria do Jogo (Lisboa, 1990), Jogos Populares Infantis (Porto, 1991), Jogos Populares e Provérbios da Vinha e do Vinho (Régua, 1991), Jogos Populares Portugueses de Jovens e Adultos (Porto, 1991), A Imitação e a Competição no Jogo Infantil (Santarém, 1992), Modelo Lúdico de Ensino-Aprendizagem (Santarém, 1995); O Jogo no Ensino (Lisboa, Editorial Notícias, 2001).

Colaboração dispersa por revistas e jornais portugueses e estrangeiros, salientando-se, mais recentemente, a colaboração semanal (Novembro de 1993 Janeiro de 1995) no jornal Público, com textos sobre tradições populares, e no Semanário Transmontano, com a rubrica Entre Quem É (em curso). Participação em programas de rádio e televisão, em colectâneas escolares, obras colectivas e antologias de poesia, como: Poesia Portuguesa do Pós-Guerra, Poesia 71, Oitocentos Anos de Poesia Portuguesa, Hiroxima, Vietname, Poemabril, Ilha dos Amores, O Trabalho, Poetas Escolhem Poetas, etc. Alguns poemas foram cantados por Manuel Freire, Correia de Oliveira e Francisco Fanhais. Prefaciou e fez a apresentação de diversos livros, entre eles, Cantar de Novo, de José Afonso (Tomar, 1971) e Ser Torga, de Fernão de Magalhães Gonçalves (Porto, 1992).

BREVES REFERÊNCIAS

Sobre a Flor e as Palavras

«Poeta de pés fincados na terra que pisa, António Cabral sabe que algo mais existe além dos gestos e os olhares, que "um fresquíssimo luar humanizará os escombros.»

M.S. in Diário Ilustrado, Lisboa, 16-03-1961

Sobre Poemas Durienses

«A poesia da natureza agita-a uma sintaxe bem articulada, e patente emoção dá frémito aos poemas, mas o maior mérito vai para as composições onde surge o homem e o seu drama, e a expressão se condensa.»

João Maia, in Brotéria, Lisboa, Maio de 1964

Sobre Os Homens Cantam a Nordeste

«(...)Com fingimento e simulação, brinco e ironia, ginástica de génio ou linguagem tradicional da mais genial corrente poética galego-portuguesa essa que vem do Santillana e passa por Rodrigues Lobo , António Cabral mostra-se altamente dotado de predicados líricos.»

João Gaspar Simões, in Diário de Notícias, Lisboa, 14-09-1967

«A colectânea revela, assim, uma fase experimental deste poeta, mas é manifesto, mesmo sob este aspecto, o progresso sobre "Poemas Durienses", o seu livro anterior, sendo muitos os poemas em que as palavras e as ideias que aquelas transportam encontraram uma plena realização rítmica provando que elas, como A. C. de resto firmemente crê, têm ainda alguma validade e eficiência nesta época do Mundo.»

Nuno Teixeira Neves, in Jornal de Notícias, Porto, 17-08-1967

Sobre a poesia transmontana e duriense

«(...) É inegável que estamos em presença dos dois maiores poetas de Trás-os-Montes e Alto Douro. E se Miguel Torga, marcado desde muito cedo por um conflito religioso e existencial, nunca conseguiu libertar-se de uma visão lírica e telúrica da região natal, António Cabral escreve já uma poesia realista (na linha da mais representativa modernidade da jovem poesia portuguesa), onde se significa a realidade geográfica e humana da região duriense.»

Luís de Miranda Rocha, in Suplemento Literário do Jornal de Notícias, Porto, 24-10-1968

Sobre o cantor de combate Francisco Fanhais

«O foco extingue-se. A sala ilumina-se de novo: é o segundo passo rumo à comunicação total. Vou cantar um poema de António Cabral "A carta": "Mas que diz a carta, / senhora Maria? / - Pudesse eu falar / contra a companhia". Pudesse eu falar contra a companhia. E na voz a vontade inequívoca de caminhar para a acção.»

José António Salvador, in O Comércio do Porto, 17-12-1969

Sobre os cantores do Douro

«Os dois grandes poetas do Douro do Douro vinhateiro, entenda-se são pois Miguel Torga e António Cabral. Um natural de S. Martinho de Anta (Sabrosa), outro de Castedo do Douro (Alijó), povoações circunvizinhas ambas da grande saga do vinho, têm à partida, um e outro poeta, este mérito não pequeno de cantarem o seu, quero dizer, pôr primeiramente a voz na realidade que os viu nascer e desde cedo lhes impressionou, pela sua magnitude, a sensibilidade.» (...) «Obviamente, nenhum deles se esgota no Douro" (...) "São ambos duas vozes poderosas, Torga e Cabral, duas vozes bem timbradas e cheias, substanciosas, empenhadas ambas no canto duriense, mas os olhos com que vêem o Douro são diferentes, e por isso diferente a voz com que o cantam.»

A. M. Pires Cabral, in Cesto da Gávea, Repórter do Marão, Amarante, 24-09-1993

Sobre Novos Poemas Durienses

«(...) Sem perda de ternura, ironia, desenvoltura, modernidade sem afectação e outros valores que fazem merecer a esta escrita maior reconhecimento do que o já alcançado.»

Francisco Bélard, in Expresso, Lisboa, 13-12-1994

Sobre Bodas Selvagens

«Trata-se da décima segunda recolha poética do autor de "Poemas Durienses", e, se, nela, se reconhecem a pessoal língua poética de António Cabral, a sua transparente arquitectura de volumes e ritmos, a sua funda e carnal raiz no lugar e na circunstância, interrompida por súbitas "fugas" e suspensões ou pelo breve fulgor de fanopeias ou "haiku" ("Entre dois pinheiros / no fio múltiplo de seu voo / o gaio antepõe uma clave de sol evasivo"), são ainda particularmente significativas do inquieto labor poético do autor as experiências no domínio da poesia caligramática e visual, bem como daquilo que se convencionou chamar "prosa poética", processo que, em António Cabral, parece sobretudo traduzir, mais do que um modo (ou "género"), a experiência dos limites rítmicos e prosódicos do verso.»

Manuel António Pina, in Cultura, Jornal de Notícias, Porto, 07-10-1997

«(...)E continua a ter uma voz própria, em que nos melhores poemas para lá dos que têm outras referências, vivenciais e também geográficas, de Silves ou Salamanca ou Santiago, de Paris a Londres ou Bagdad há marcas do lugar e das raízes. Veja-se o segundo poema de "Sob os Álamos": "Como se a luz, ao despedir-se do corpo, / precisasse de ser ouvida. // As palhas da noite eram mornas em Setembro. / Agora o tempo esconde-se um atrás do / outro. Em que nuvem se moverá / o ramo desta sombra? // Vou-me desabituando de ler / os vestígios ainda azuis do alpendre / onde te acrescentaste à solidão."»

In JL (Jornal de Letras, Artes e Ideias), Lisboa, 14-01-1998

Sobre Memória Delta

«Ligado, nos seus pormenores mais insignificantes, a um concreto regional, a narrativa revela-se como exemplo de verdadeiro realismo crítico. Nas suas incursões (...) sonda os comportamentos morais e sócio-económicos da pequena e média burguesia rural, dos "leaders" autárquicos e culturais, juntando os efeitos da ironia a uma linguagem ácida (pelo uso do palavrão e das variantes orais não dicionarizadas).

Partindo desta constatação de sentido e dos problemas postos e pendentes no universo romanesco de António Cabral, Luís F. Adriano Carlos definiu "Memória Delta" como um romance "caleidoscópico e telescópico". Fazendo um levantamento das estruturas sémio-narrativas e discursivas, o professor de Literatura Moderna da Faculdade de Letras do Porto assinalou que a escrita de António Cabral, pela contextura da sua organização própria que não pode ser desfeita é uma grande anáfora e anamnese, como rectroprojecção do sujeito à imagem do pensamento do teólogo, em que o centro repousa em toda a parte e em parte nenhuma.»

Teixeira Mendes, Primeiro de Janeiro, Porto, 17-03-1990 (nota sobre o lançamento do romance)

«Um livro corajoso, uma escrita ágil e digressiva, mas coerente, com uma constante mudança de planos narrativos, onde não falta o humor, a sátira, a sensualidade, a paródia, o pícaro (talvez uma das maiores novidades deste romance).»

Francisco Martins, in Letras & Letras, Porto, Julho de 1990

Sobre A Noiva de Caná

«O prosador, que em António Cabral co-habita com o poeta, dá asas à imaginação ao contar-nos uma "estória" (passada numa quinta do Alto Douro) à volta de um jogo sexual com "tanto de amoroso como de feroz". Trata-se de um romance em que "nada é definitivo" e em que o narrador é atraído pelo que nunca saberá explicar.»

Serafim Ferreira, in Jornal da Costa do Sol, 22-06-1995

«A Noiva de Caná é o segundo romance de António Cabral, recentemente publicado, e que tive a honra de apresentar oficialmente, no passado 10 de Outubro, no Salão Nobre dos Paços do Concelho vila-realense.

Todos sabemos que António Cabral é um dos expoentes da literatura nacional, com uma obra marcada pela poesia, pelo ensaio, pelo teatro e pela investigação no âmbito da cultura popular, com particular ênfase nos Jogos Populares.

A Noiva de Caná é a "estória" do quotidiano de uma quinta, Combareiras, ali perto do Castedo. É a "estória" de um Douro vivido e sentido (...).»

Ribeiro Aires, in Notícias de Chaves, 05-01-1996

«(...) Viajamos em círculos concêntricos. Nunca estamos no mesmo sítio, mas também nunca nos sentimos suficientemente longe dele, para podermos voltar a lugares já percorridos, a situações já começadas a viver. Sobre um "assunto", digamos assim, o "autor" nunca nos revela tudo. Há lugares apagados que se vão acendendo no momento decidido pelo narrador em cada nova passagem desenhada pela órbita deste movimento. Tudo, com mestria, vai sendo colocado no seu lugar. (...)»

Idem, in Sol XXI, Julho / Setembro de 1997, Carcavelos

Sobre Jogos Populares Portugueses

«(...) Porque só com o conhecimento de causa se poderá manter viva esta expressão da necessidade de lazer e alegria do trabalho transfigurado em festa e imaginação enriquecida por uma experiência secular, esta recolha de jogos populares portugueses infantis, de jovens e de adultos é um livro importante.»

Maria Leonor Chambel, in PÚBLICO, Lisboa, 14-08-1990

Sobre Jogos Populares Portugueses de Jovens e Adultos

«Desde algum tempo que António Cabral poeta, ficcionista e ensaísta transmontano tem vindo a dedicar-se ao estudo dos jogos populares. No último lustro iniciou a publicação em volume das suas investigações com Jogos Populares Portugueses a que se seguiu Os Jogos Populares Doze Anos de História: 1977-1988, em 1988, e Teoria do Jogo, no ano passado. Acaba de desdobrar o livro de 1986 em dois novos tomos, Jogos Populares Portugueses de Jovens e Adultos e Jogos Populares Infantis, ambos editados pela Editorial Domingos Barreira, do Porto, na sua prestigiosa colecção "Coisas Nossas". É da primeira destas obras que hoje falamos.» (...) «Com mais este livro, António Cabral está a completar uma obra de extraordinário interesse pedagógico e de cultura popular.»

Viale Moutinho, in Diário de Notícias, Porto, 03-10-1991

Sobre Jogos Populares Infantis

«Embora directamente pois nem se quer o conhecemos pessoalmente o autor nada tivesse feito por nós, indirectamente fez algo de muito importante: ajudou-nos a regressar à criança que fomos, quando jogávamos à macaca, à Bilharda, ao Berlinde, ao Pião e ao Agarra-Agarra, pela simples leitura do seu livro! (...) Por tudo isto tenho de agradecer ao António Cabral a publicação do seu livro e, quanto ao adequado emprego da obra, aí deixe-me ficar com legítimas dúvidas. Talvez isso venha a acontecer um dia...»

Victor Mendanha, in Cm, Lisboa, 10-10-1991

«Jogar é um direito da criança, afirmou, ontem, António Cabral no lançamento do seu livro Jogos Populares Infantis" (...) "O lançamento decorreu na sala do Museu João de Deus, na Escola Superior de Educação / Jardim-Escola João de Deus, em Lisboa". "Falando numa sala cheia de professores, pais e crianças, o autor afirmou destinar-se o livro especialmente a educadores e pais, embora na parte de descrição de jogos o livro possa ser acessível às crianças.»

In Diário de Notícias, Lisboa, 12-10-1991

«O autor tem dedicado ao tema obras de importância capital. Ele é o mais importante dos raros estudiosos portugueses neste sector da antropologia social.»

Viale Moutinho, in Diário de Notícias, 21-11-1991

«(...) A apresentação da obra esteve a cargo de Maria da Luz de Deus, neta do poeta e pedagogo João de Deus. O final da cerimónia foi animado por um conjunto de 60 crianças, com idades compreendidas entre sete e nove anos, que protagonizaram alguns desses jogos tradicionais, sob o olhar atento dos convidados e de alguns pais.»

In A Capital, Lisboa, 12-10-1991

Sobre Teoria do Jogo

«A obra que agora apresentamos é uma análise científica do jogo, com especial incidência nos domínios da psicologia, da antropologia, da semiótica e da filosofia. É, pois, um valioso estudo teórico sobre o jogo e, tanto quanto sabemos, a primeira pesquisa interdisciplinar sobre este tema.»

In Postal do Algarve, Tavira, 15-06-1990


Outras páginas sobre o autor:

  • Recensão de A Noiva de Caná
  • Recensão da Antologia dos Poemas Durienses

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    Les frères Limbourg
    Le mois d'octobre
    avec le Louvre de
    Philippe-Auguste au fond
    Enluminure tirée
    du calendrier du manuscrit
    Les très riches heures du duc de Berry
    Musée Condé,
    château de Chantilly

    Giuseppe Castiglione
    Le Salon carré, en 1865,
    au musée du Louvre

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